Piauí notifica quase 4 mil casos de HIV em 5 anos, diz Sesapi
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Publicado em 01/12/2021

A Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (Sesapi) divulgou, nesta quarta-feira (1º/12), um balanço sobre a quantidade de casos de HIV no estado. Foram quase 4 mil notificações entre os anos de 2017 e 2021.

De 2017 até o dia 26 de novembro de 2021, o Piauí notificou 3.898 pessoas com o vírus da AIDS. Em 2017, foram notificados 801 casos; em 2018, 865 casos; em 2019, foram notificados 923 casos; em 2020, 713 casos e, em 2021, 596 casos notificados.

A faixa etária que compreende de 20 a 34 anos foi a que mais teve aumento crescente na contração do vírus, seguido pela faixa dos 35 a 49 anos de idade. Na frequência por categoria de exposição, o público heterossexual teve um maior número de contaminação em relação ao público homossexual e bissexual.
 
A Secretaria usou como parâmetro os dados apresentados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde. O sistema apontou que os casos de HIV no Piauí variaram muito no decorrer dos anos.

Nesta quarta (1º), é comemorado o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. O dia foi definido em 1988, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como forma de conscientização e de estímulo ao aumento nas medidas de prevenção, tratamento e cuidados com os indivíduos que convivem com o vírus HIV. 

Cidades no Piauí com maior índice
 
As cidades do Piauí com maior número da população com Aids nos últimos cinco anos são Teresina com 2.384 casos; Floriano, 162 casos; Picos, 103 casos; Piripiri com 89 casos; Campo Maior, 69 casos; Altos, 62 e Demerval Lobão com 57 casos.
 
Com objetivo de incentivar a prevenção e o diagnóstico precoce da população, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) tem a Coordenação de Doenças Transmissíveis; Programa Estadual de DST/AIDS e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).
 
A coordenadora de Doenças Transmissíveis do Estado, Karinna Amorim, reforça o papel da Sesapi em orientar os municípios para desenvolver ações estratégicas, com foco no diagnóstico precoce e no tratamento oportuno.
 
“Nós facilitamos o acesso à testagem e ao tratamento para combater a cadeia de transmissão do HIV”, explica.
 
De acordo com o secretário Florentino Neto, são mais de 30 anos da doença com grandes avanços no combate.
 
“Os avanços no diagnóstico e no tratamento da doença, que ainda não tem cura, são fundamentais para melhorar a qualidade de vida das pessoas portadoras do vírus. Através da Coordenação de Doenças Transmissíveis, temos a missão de reduzir a vulnerabilidade da população do Piauí em adquirir DST´s e HIV/AIDS”, afirma o gestor. 

 

Fonte Cidade Verde

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