A Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deverão seguir com o ensino híbrido, com aulas remotas e presenciais, em 2022.
Na UFPI, o retorno das aulas está marcado para o dia 7 de fevereiro. Já na UESPI, que segue no semestre 2021.1, as aulas continuarão no formato híbrido até o encerramento do período que está previsto para o dia 7 de março.
De acordo com o reitor da UFPI, Gildásio Guedes, a Universidade Federal, que decidiu pelo retorno com o ensino híbrido no semestre de 2021.2, ainda precisa se preparar mais para a volta total das aulas presenciais.
"O hibrido é uma iniciativa semipresencial e aos poucos vai se voltando presencial porque a universidade ainda não está preparada para o retorno presencial", explica o reitor.
Segundo o diretor de Administração Acadêmica da UFPI, Leomá Matos, em 2021, foram mais de 200 turmas com o ensino hibrido, contemplando mais de mil alunos dos 22 mil estudantes matriculados na instituição.
“Atualmente, no semestre que acabou de encerrar, nós contemplamos mais de 200 turmas com formato de ensino presencial e híbrido, atendendo a mais de dois mil alunos em um universo de 22 mil alunos matriculados que nós temos. Em relação à quantidade de turmas ofertadas, nós tínhamos no semestre cinco mil turmas ofertadas, destas, mais de 230 estavam nesse formato presencial e híbrido”, esclarece o diretor.
Leomá Matos acrescenta ainda que a UFPI já segue buscando uma articulação com os órgãos e setores responsáveis para garantir o transporte público na universidade, retorno do restaurante universitário e outras assistências aos estudantes como a residência universitária.
“A administração já está antecedendo alguns passos, por exemplo, uma articulação com a Prefeitura para garantir o transporte público dentro do ambiente interno do campus, uma articulação do ponto de vista da manutenção das residências universitárias, bem como os restaurantes universitários para garantir a alimentação desses alunos e a manutenção das assistências estudantis para aqueles alunos que são mais carentes”, ressalta.
Em relação ao semestres, o vice-reitor da UFPI, Viriato Campelo, esclarece que o período de 2021.2 será mais curto e que em 2022 espera adequar os semestres correspondentes de cada ano.
“O nosso semestre que estaremos iniciando é o 2021.2, ou seja, estaremos encerrando o último semestre do ano anterior, por isso que ele será de fevereiro a maio. A partir de maio nós vamos entrar no 2022.1, nós estamos próximo a adequar E esperamos que em 2022, a gente consiga os semestres do ano dentro do ano”, explica o vice-reitor.
Na UESPI, a pró-reitoria de Ensino (PREG), já decidiu pelo ensino híbrido até março de 2022, quando termina o semestre 2021.1. A pró-reitora da instituição, Nayana Pinheiro, explica que a universidade já estuda sobre um retorno presencial em abril, quando será iniciado o período 2021.2.
“A PREG já produziu um formulário que será enviado para todos os docentes, discentes e técnicos para sabermos se nossa comunidade está vacinada e também sobre retorno presencial para o semestre 2021.2, que está previsto para iniciar em abril. A decisão do retorno presencial passa pela análise dessa pesquisa e, depois, com o resultado, pela decisão dos Conselhos Superiores da universidade”, explica.
Seguindo com as aulas teóricas de forma remota e as práticas de forma presencial, Nayana Pinheiro relata ainda que a decisão desse formato é definida pelos colegiados de cada curso.
“A universidade está com o ensino híbrido, porque as aulas teóricas estão sendo de forma remota e, por aprovação dos colegiados de cada curso, as práticas estão acontecendo de forma presencial. A UESPI segue as resoluções do Estado e desde que foi permitido o presencial das práticas que os colegiados de cada curso fazem a avaliação se é possível ou não”, ressalta a pró-reitora.
Em relação às medidas de segurança contra a Covid-19, a UESPI segue com a exigência da carteira de vacinação e realiza constantemente a sanitização de prédios administrativos.
“A pró-reitoria de Administração, juntamente com os diretores de campi, estão fazendo a sanitização dos prédios administrativos de forma constante. Neste momento, estamos seguindo o decreto estadual de exigir a carteira de vacinação, são medidas que estão colaborando para diminuir o contágio da Covid dentro da instituição. Estamos trabalhando de forma integrada, capital e interior, para mantermos nossa comunidade universitária segura”, finaliza Nayana Pinheiro.
Fonte: cidadeverde.com