Em diálogo com a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Piauí (SINTE-PI) as secretarias de Estado da Educação, Administração e Governo anunciaram como será o reajuste salarial para a categoria.
O primeiro ponto da proposta é que o Governo do Estado cumprirá o acordo assumido em 2019 de implementar, para ativos e inativos, o reajuste de 4,17% , que vinha sendo pago em forma de auxílio alimentação para os ativos. “Iremos incorporar ao vencimento dos professores ativos os 4.17%, que estavam sendo pagos em forma de auxílio alimentação. Para os inativos, além de implementar o reajuste, iremos pagar o retroativo referente aos meses de janeiro e fevereiro”, explicou o Secretário de Governo Osmar Júnior.
Um outro ponto da proposta traz o reajuste de 10% que será aplicado a todos os profissionais da educação, a partir de abril. “ Após o movimento de incorporar 4.17% ao vencimento da categoria, iremos aplicar os 10% já aprovado pela Assembleia Legislativa. Esse reajuste também contempla professores ativos e inativos”, detalhou a Secretária de Administração Ariane Sídia.
O secretário de Governo, Osmar Júnior, relembrou que o Governador Wellington Dias nunca pagou aos profissionais da rede menos que o valor nominal estabelecido pelo Governo Federal. “O compromisso do Governo continua sendo o mesmo. Iremos pagar o piso para os profissionais do magistério. Iremos ,também,formar junto com o Sinte, uma comissão para reformular o plano de cargos, carreiras e vencimentos da Educação, de forma que a categoria tenha um plano que valorize ainda mais os profissionais, seja mais atraente e estimule a qualificação dos profissionais", afirmou.
O secretário de Estado da Educação, Ellen Gera, pediu bom senso de todos a fim de amenizar os prejuízos que uma paralisação da categoria pode causar à Educação como um todo, principalmente ao aluno mais vulnerável. “Nossa experiência nos mostra que um movimento como esse traz inúmeros prejuízos, como por exemplo a evasão escolar, em um momento delicado de retorno às aulas presenciais após dois anos de distanciamento e aulas remotas devido a pandemia. Mesmo as aulas sendo repostas posteriormente, o aluno pode ficar desestimulado e o Estado se preocupa com isso. O Piauí tem conseguido evoluir bem na área, obtendo bons índices. Por esses e outros motivos, podemos negociar com o professor dentro da sala de aula. O Governo está e sempre esteve aberto ao diálogo”, afirmou o gestor.
O Governo enviará formalmente a proposta apresentada aos representantes do sindicato durante a reunião para que eles possam levar para toda a categoria.