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Trabalhador pode economizar até R$ 4 mil com nova regra do Imposto de Renda
Por Administrador
Publicado em 07/11/2025 08:35
Novidades

Com a nova regra do Imposto de Renda aprovada pelo Congresso Nacional nesta quarta-feira (5), especialistas recomendam aplicar o valor que antes seria destinado ao pagamento do tributo. O objetivo é transformar a economia em um valor extra ao fim do ano.

Mais de 10 milhões de brasileiros com renda mensal de até R$ 5 mil passam a ter direito à isenção. A proposta ainda será sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos próximos dias.

Para quem recebe R$ 5 mil por mês, a economia será de R$ 312,89 mensais. Ao longo de um ano, esse valor pode chegar a R$ 4.067,57. Segundo especialistas, se o dinheiro for investido, o rendimento pode ser ainda maior.

Já quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7.350 também será beneficiado pelo desconto progressivo. Um contribuinte com salário de R$ 7 mil, por exemplo, terá ganho mensal de R$ 46,61, totalizando R$ 605,87 ao ano, considerando o 13º salário.

Crie o hábito de poupar

Para Mauro Calil, especialista em educação financeira, é importante criar o hábito de poupar, mesmo que seja um valor pequeno.

"Se você economizar e poupar 200 reais por mês, ao final do ano você vai ter 2.400 reais sem contar com os juros, né? Provavelmente você vai passar de 2.500, 2.600 reais. Então, parece pouco, mas quando a gente anualiza esse valor, aí sim ele faz diferença", explica.

Na prática, a mudança funciona da seguinte forma: quem ganha até R$ 5 mil por mês fica isento; quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350 passa a pagar menos imposto; e quem ganha acima de R$ 50 mil por mês pagará mais. O governo chama a medida de justiça tributária: quem tem menos, paga menos; quem tem mais, paga mais.

No entanto, como a faixa de isenção não foi ampliada significativamente, a situação continua a mesma para quem recebe entre R$ 7 mil e R$ 50 mil mensais.

Para Dão Real, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a medida é positiva, mas poderia ir além.

"Se a gente tivesse corrigido totalmente a tabela do Imposto de Renda, hoje, se esse PL fosse para corrigir totalmente a tabela do imposto de renda de toda sua defasagem histórica, o limite de isenção já estaria acima de R$ 5.000. O limite de isenção da tabela já estaria em torno de R$ 6.700 de renda bruta. E a alíquota de 27,5% incidiria sobre renda acima de R$ 12.000 por mês", afirma.

Por SBT News

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