A Igreja nos propõe o jejum como uma maneira de nos educar, de aprendermos a dominar nosso corpo e também nossas inclinações. O jejum e a penitência não são para que sintamos fome, para que passemos necessidade. A penitência é “uma reorientação radical de toda a vida, um retorno, uma conversão para Deus de todo o nosso coração”. Ou seja, essas práticas espirituais servem para nos ajudar a encontrarmos Deus por meio da oração.
Durante este período é necessário que vigiemos nossos atos e atitudes para assim podermos chegar à páscoa com o coração mais brando e aberto para receber o Cristo Ressuscitado. Jejuar não é apenas deixar de comer carne vermelha, isso também é necessário, porém devemos olhar para dentro de nós mesmo e revermos o que de fato precisamos jejuar, nos penitenciar, pois só a partir de nossa consciência concluiremos nossa quaresma.
Nossa fé é pessoal e intransferível, por isto precisamos sempre estar alimentando-a através da oração, este período da quaresma que teve início com a quarta-feira de cinzas nos oferece além de uma boa meditação de que do pó viemos e ao pó voltaremos também nos oferece quarenta dias para praticarmos atos concretos de fortalecimento da nossa fé.
Por: Pascom Paróquial da Sagrada Familia