Durante a audiência realizada na manhã desta quarta-feira (18), na sala de Comissão de Constituição e Justiça, na Assembleia Legislativa do Piauí, os professores, técnicos e estudantes da Universidade Estadual do Piauí decidiram manter a greve, que já dura um mês.ategoria, são garantidas por lei, mas mesmo assim, o Governo não deu nenhuma reposta oficial. “Hoje é complicado retornamos as salas de aulas, pois o governo não deu nenhuma reposta concreta e oficial, o nosso único avanço foi sermos recebidos pelo governador Wellington Dias, que de fato não nos trouxe nenhum avanço”, afirma a professora.
De acordo com a professora Samara Jericó, do curso de Comunicação Social, as revindicações da categoria, são garantidas por lei, mas mesmo assim, o Governo não deu nenhuma reposta oficial. “Hoje é complicado retornamos as salas de aulas, pois o governo não deu nenhuma reposta concreta e oficial, o nosso único avanço foi sermos recebidos pelo governador Wellington Dias, que de fato não nos trouxe nenhum avanço”, afirma a professora.
A categoria revindica a implementação das Promoções e progressões dos professores da Uespi, pagamento de retroativo, reformas dos Campis, entre outras pautas de reivindicação. Para o reitor Nouga Batista, a universidade passa por um momento de carência tanto pessoal como estrutural e aguarda a liberação de recursos do Banco Mundial que irá suprir parte dessas necessidades.
“Vemos que a universidade tem algumas carências e esperamos que o governo possa se manifestar a favor dessas revindicações para pôr fim a esse impasse. Estamos acreditando na sensibilidade das duas partes para retornamos a nossa normalidade”, declara o reitor.
O secretário de governo, Merlong Solano disse que durante reunião com o governador e a categoria, ficou acertado que há a necessidade de investimentos na instituição. “O governador anunciou a disponibilidade de R$ 25 milhões para esse fim, recursos provenientes do empréstimo contratado junto ao banco mundial, que devem estar disponíveis o mais rápido possível”, afirma Merlong Solano.
Já em relação ao pagamento de retroativo aos professores da Uespi, o secretário de governo declarou que a ordem de Wellington Dias é que essa questão seja discutida posteriormente. “O retroativo é dívida do Estado, mas no momento que as finanças permitirem serão tratadas. Já em relação ao reajuste salarial, o governador foi claro sobre a impossibilidade de conceder essa reivindicação ”, diz o secretário.
Sobre as promoções e progressões de técnicos e professores, Merlong Solano disse que Dias se comprometeu em reduzir de 3 para 2 parcelas o escalonamento previsto para o benefício concedido aos docentes. A proposta é pagar em junho e outubro desse ano. Os técnicos, que também receberiam parcelado, receberão em parcela única no mês de junho.
Mediante as propostas apresentadas pelo governo, a Associação dos Docentes do Ensino Superior do Piauí (Adcespi) e Sindicato dos Servidores da Uespi (Sintuespi) solicitaram uma nova audiência com o governador Wellington Dias, por não aceitar as propostas do governo. A greve continua por tempo indeterminado e a categoria aguarda uma nova reunião com o governador.
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