Foi uma coletiva para assegurar a confiabilidade das urnas eletrônicas e do processo eleitoral no país. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, defendeu a instituição. Disse que o primeiro turno ocorreu dentro da normalidade e afirmou que a população pode confiar na Justiça Eleitoral. Apesar de dizer que o tribunal tem agido corretamente nos casos de fake news, Rosa Weber pediu sugestões no combate à prática.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jung Mann, também participou da coletiva. Relatou alguns casos que estão sendo apurados pela Polícia Federal. Entre eles, o de disseminação de mensagens por empresas por meio do Whatsapp. Assim como as três ameaças recebidas pela presidente do TSE nos últimos dias.
Os autores das ameaças foram identificados e chamados para prestar esclarecimentos. Vão responder a processo com base no Código Penal e na Lei de Segurança Nacional. Em todos os casos, os inquéritos já foram abertos.
Sobre os vídeos divulgados no primeiro turno em que eleitores votaram portando armas ou questionaram a segurança das urnas. Raul Jungmann foi claro:
Jung Mann aproveitou a coletiva para apresentar um balanço das ocorrências eleitorais até agora. Foram 2.265 crimes eleitorais, sendo pouco mais de 1.300 por boca de urna e 247 por propaganda irregular. 925 pessoas foram presas.
Dessas, 523 eram cabos eleitorais. Dentre os procedimentos abertos pela Polícia Federal, Jung Mann destacou 469 inquéritos policiais, 455 cidadãos conduzidos para prestar esclarecimentos e 2 milhões e 600 mil reais apreendidos. Os crimes mais comuns nessas eleições foram propaganda ilegal, compra de voto e fake news.
Além de Rosa Weber e Jung Mann, participaram da coletiva os ministros da Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, da Advocacia-Geral da União, Grace Mendonça, os ministros do TSE Og Fernandes e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia
Fonte: Rádio Agência