Pela segunda vez, o governo do estado não enviou representantes à audiência no Ministério Público do Estado que discutiu a situação da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Atualmente, 59 cursos possuem menos de cinco professores efetivos, muitos apresentam estrutura precária e o MP pretendia recomendar realização imediata de concurso público.
De acordo com o MP, foram discutidas saídas para os problemas da Uespi, com a presença do promotor Fernando Santos, da reitora em exercício Bárbara Melo, pró-reitores de ensino e gestão, a professora Lina Santana e procuradores Ministério Público de Contas.
A ausência do governo impediu a recomendação e adoção de medidas mais urgentes para sanar os problemas da Universidade. Quanto à situação dos docentes, o MP sugeriu a realização de concurso público. A legislação orienta para que haja no mínimo cinco professores efetivos nos cursos superiores. Hoje, na Instituição, há 59 cursos com menor quantidade.
A Uespi informou ao MP que antes da realização do concurso, pretende encerrar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). O plano pretende ouvir alunos, professores e servidores e estabelecer um diagnóstico da situação e das necessidades da Universidade, com o objetivo de desenvolver estratégias para a instituição.
A adminsitração pretende encerrar o PDI dentro de 45 dias e, se possível, acelerar a finalização. Isso porque o MP cobrou ainda a disponibilização de informações a tempo da elaboração do edital do Sisu. O sistema deve dispor de todos os detalhes de cursos susperiores disponíveis para quem faz o Enem. A instituição informou que os dados estarão disponíveis a tempo.
Uma nova reunião ficou agendada para o dia 26 de agosto, quando o governo do estado será novamente convidado a comparecer.