A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,57% em abril, 0,18 ponto percentual abaixo da taxa de março.
O acumulado no ano ficou em 2,09%. As variações são as maiores para o mês de abril desde 2016. Itens como os remédios, a gasolina e o tomate tiveram peso significativo no resultado.
As informações foram divulgadas, nesta sexta-feira (10), pelo IBGE.
Com o resultado, o acumulado do IPCA nos 12 meses está em 4,94%, acima da meta para este ano estipulada pelo governo, de 4,25%.
As principais influências em abril vieram dos grupos alimentação e bebidas, transportes e saúde e cuidados pessoais. Juntos, os três grupos responderam por quase 90% do índice.
O coordenador da pesquisa, Fernando Gonçalves, detalha que, além dos remédios, com reajuste de 2,25%, que tiveram peso significativo, o grupo alimentos continuou com grande influência e, nos transportes, a gasolina manteve o peso do mês de março.
O tomate registrou 28,64% de aumento e a gasolina ficou em média 2,66% mais cara.
Os serviços se mantiveram estáveis, sendo que as passagens aéreas e alimentação fora de casa se destacaram com o maior peso, embora as passagens tenham passado de 7,29% de inflação em março para 5,32% em abril.
Entre as regiões, Rio Branco apresentou a menor inflação, 0,05%, em razão da queda da tarifa de energia elétrica. E a região metropolitana de Fortaleza a maior, com 0,91%, pelo reajuste de 15% na taxa de água e esgoto.
O IBGE também divulgou nesta sexta-feira o INPC, que mede a inflação para famílias com rendimento de até 5 salários mínimos. O índice registrou 0,60%, com variação acumulada no ano de 2,29%. As taxas também são as maiores para abril desde 2016.
Fonte: Radio Agência
Postagem: Camilla Marques