Interpretes piauienses regravam 'We Are The World' em mega ação social
04/08/2016 10:58 em Novidades

Uma parceria musical lançada pela Círculos Eventos e a Banda Retrohits, na noite desta quarta-feira (03/08), vem conquistando arrancando elogios nas redes sociais. Eles decidiram chamar 16 interpretes piauienses para regravar o sucesso “We Are The World”, composta pelos astros Michael Jackson e Lionel Richie, na versão Piauí.

A primeira versão do hit foi gravada em 1985 para o projeto USA for África, reunindo 45 dos maiores artistas da música norte-americana.

E se a versão inicial foi levada ao mundo com o propósito de ajudar àqueles que passavam fome na África, o objetivo da empreitada piauiense não é menos nobre. O objetivo do grupo é doar, para cada visualização no YouTube, um grama de alimento a uma instituição. A meta é alcançar um milhão de views até dezembro deste ano.

“Isso mesmo, nossa meta é fazer a doação de uma tonelada de alimentos, e não mediremos esforços para que nossas vozes cheguem aos ouvidos e corações de nossos espectadores, para receber de volta caridade e compaixão ao próximo”, postou a turma da Círculos Eventos em sua página no Facebook.

Além de Kiko, vocalista da Retrohits, a versão traz ainda as vozes de Bruna Sales, Camille Rio Lima, Dalmir Filho, Danandra Araújo, Edivan Alves, Fátima Lima, Genésio Rocha, Gildomar Oliveira, Gislene Daniele, Giuliana Albano, Giuliana Dias, Jéssica Macambira, Lilly Araújo, Ostiga Jr., Rigoberto Lima e Yuri Raphael, com a participação dos músicos Ivan Halen na guitarra, Vinicius Bean no teclado, a bateria de Lucas Matos, e, Marcos Andrade no Baixo.

Por telefone, Daniel Vale, da Círculos Eventos, explicou todo processo de idealização do projeto. A ideia surgiu ainda em um trabalho anterior do vocalista da Retrohits, Kiko, que ganhou corpo durante o planejamento da gravação do DVD da banda. “De início era para ser só uma regravação ao vivo”, conta.

Sobrinho do produtor cultural Marcos Peixoto, Daniel mantém a Círculos também como uma ferramenta de contribuição ao desenvolvimento da cultura local. “A empresa não foi feita para ganhar dinheiro”, ele ressalta, seguindo o relato de que aos poucos o ao vivo se transformou num projeto em estúdio, que aos poucos foi agregando artistas locais.

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“Teríamos mais gente, mas não cabia no estúdio. À medida que foi ficando bonito, pensamos que poderia ser mais do que um projeto para o DVD, mas algo que ganhe asas e saia voando, que precisa de um viés a mais”, conta Daniel, mencionando outros projetos sociais desenvolvidos pela Círculos, no universo musical. O mais recente dele conseguiu arrecadar 150 quilos de alimentos.

Apesar da meta de um milhão de visualizações, a doação não será condicionada a esta marca. “Se tivermos dez mil, vamos doa o equivalente”, ressalta. Até o fim do ano o grupo vai trabalhar em ações de divulgação, e no fechamento da campanha, anunciando a instituição que receberá as doações.

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Sobre as comparações com a versão original, Daniel reconhece que são inevitáveis. “Alguns artistas pediram para mudar o trecho que fariam, mas nossa ideia, de fato, não era fazer igual, e sim, dar a nossa cara ao projeto”.

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Fonte: 180Graus

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