15 brasileiros formam o time de pessoas que buscam desenvolver uma vacina nacional contra o novo coronavírus.

A equipe tem integrantes da Fiocruz de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais, do Instituto Butantã, da Universidade de São Paulo e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

Um outro grupo de cientistas, dessa vez do Incor - Instituto do Coração - também tem trabalhado nesse sentido e trocado informações com a Fiocruz.

A expectativa é que os produtos desenvolvidos por essas duas equipes possam ser testados juntos.

Aqui no Brasil, a vacina aplica conhecimentos combinados sobre o vírus Sars-cov 1 e usa como base o vírus Influenza recombinante – modificado geneticamente, - para produzir respostas imunológicas ao vírus Sars-cov 2 – causador da COVID-19.

Apesar da boa notícia, os pesquisadores têm esbarrado em dificuldades.

Um dos obstáculos é causado pelas poucas informações sobre o sars-cov. O de tipo 1, que também causa síndrome respiratória aguda grave, que teve mais incidência na Ásia e acabou desaparecendo depois do surto de 2002.

Por conta disso, as pesquisas de vacina contra esse vírus foram suspensas.

A pandemia mundial é causada por uma mutação desse primeiro vírus, o Sars - cov 2. Isso significa que se os estudos tivessem continuado, já estaríamos a uns passos a frente no desenvolvimento de vacina contra o novo coronavírus.

O trabalho, no entanto, ainda está longe de ser concluído. Os testes em camundongos só devem terminar no ano que vem, para depois começar a fase clínica, com teste em outras espécies, como o hamster. Nessa fase é que são ampliados os controles de segurança, toxicidade e reações adversas.

Depois de todo esse processo, ainda leva cerca de dois anos para entregar uma vacina segura para a população.

Outros países do mundo também trabalham em uma vacina, como China, Estados Unidos e Reino Unido.

 Fonte Radio Agencia