Agosto começa com um incentivo para as mães amamentarem seus filhos, com a Semana Mundial da Amamentação e o Agosto Dourado. Mas, em tempos de pandemia, a orientação é a mesma?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, da Sociedade Brasileira de Pediatria, a Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar, entre outras instituições, os benefícios da amamentação superam os riscos potenciais de transmissão do novo coronavírus através do leite materno.
Portanto, a mãe infectada que esteja em bom estado geral e com os cuidados de higiene, pode e deve amamentar o seu bebê. Quem orienta é a pediatra Míriam Santos, membro da Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar.
Marcela Burali se informou pela internet, em páginas de pediatras que se baseiam em informações científicas confiáveis e decidiu manter a amamentação de Luna, de 7 meses.
A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano da Fiocruz – a Fundação Oswaldo Cruz - recomenda que a mãe infectada observe as medidas de higiene, para reduzir o risco de transmissão do vírus por meio de gotículas respiratórias durante o contato com a criança.
Entre as orientações estão: lavar as mãos por pelo menos 20 segundos antes de tocar o bebê ou antes de retirar o leite materno; usar máscara facial durante as mamadas e evitar falar ou tossir durante a amamentação. A máscara deve ser imediatamente trocada em caso de tosse ou espirro; e a cada nova mamada.
Fonte Cidade Verde