Com tecnologia 100 vezes mais veloz, 5G vai ampliar automação.
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Publicado em 06/05/2021

O avanço tecnológico torna muito difícil prever o futuro das telecomunicações, mas o próximo passo a gente já sabe qual será: a telefonia móvel de quinta geração, o 5G. A promessa é de uma conexão de altíssima velocidade e que acabe com aquele atraso comum nas transmissões de som e imagem.

A professora de Ciência da Computação da Universidade de Brasília Priscila Solis coordena o projeto 5G Range, que pretende levar esse novo modelo para as regiões mais distantes do país. Ela explica que o 5G vai focar nas pessoas.

O sinal do 5G é transmitido por cabos de fibra óptica e por antenas que emitem sinais de rádio. Essas antenas são menores do que as atuais. Por isso, boa parte delas não vai precisar de autorização da Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações.

O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Arthur Coimbra, destaca que os dois principais obstáculos para colocar no ar o 5G são a troca dessas antenas e a expansão da rede de fibra óptica.

Hoje, boa parte dos brasileiros usa tablets e telefones com 4G. O 5G será 100 vezes mais veloz. Por isso, a nova tecnologia vai permitir conectar nossos eletrodomésticos e carros à internet e ampliar a automação em diversos setores, como a indústria e até o atendimento médico.

Neste momento, a Anatel prepara um leilão das faixas de operação desse modelo. A expectativa é que ele ocorra no segundo semestre. O relator do edital do 5G na agência reguladora, Carlos Baigorri, afirma que a meta é ter o 5G funcionando em todas as capitais brasileiras até o fim do ano que vem.

O 5G começou a ser usado no ano passado, em países como Estados Unidos, China, Reino Unido e Coreia do Sul. A expectativa é que o Brasil esteja com todos os municípios conectados a esse novo padrão até o fim do ano de 2028.

Com sonoplastia de José Maria Pardal. 

 

Fonte Radio Agencia

Edição Camilla Marques

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