Em 2022, a Pastoral Carcerária Nacional (PCr) tem como prioridade atividades, formações e incidências políticas em relação a mulher encarcerada, com atenção especial à mulher gestante e com filhos menor, com morbidades.
Segundo a irmã Petra Silvia, coordenadora nacional da Pastoral Carcerária, a Pastoral está em processo de reforço na questão da saúde, por ver cada vez mais a grande debilidade das pessoas privadas de liberdade, como também dos seus familiares, servidores do sistema prisional e os próprios agentes.
“A questão da tortura é uma preocupação constante, pelo número crescente de denúncias que chegam até nós. Esse tema é, sem dúvida, uma das pautas mais importantes para nós neste ano 2022”, disse.
A articulação política em torno dos 10 pontos da “Agenda Nacional pelo Desencarceramento”, junto com os coletivos de familiares e demais parceiros da sociedade civil organizada, será um grande desafio também neste ano de 2022 para a Pastoral, a fim de torná-la conhecida e praticada.
“Em relação à Justiça Restaurativa, neste ano de 2022 vamos oferecer diversos cursos online e presencial, para iniciantes e também de aprofundamento para quem já passou pelas primeiras formações”, disse.
Destaca-se um seminário previsto no mês de abril sobre a Justina Restaurativa: Racismo estrutural e o cárcere. E também a continuação com cursos oferecidos para familiares de pessoas presas e sobreviventes do sistema prisional, além de atendimento circulares com agentes pastorais Brasil afora.
“É com muita alegria e gratidão celebraremos em 28 de agosto de 2022, no Santuário da Mãe Aparecida, uma grande Romaria nacional dos agentes da PCr e parceiros, comemorando os 50 anos da Pastoral Carcerária Nacional. Com a transmissão da missa às 8h”, revela irmã Petra.
Fonte: CNBB