Sobe para 399 o número de pessoas presas ou apreendidas por suspeita de participação na onda de ataques no Ceará desde o dia 2 de janeiro, segundo o último balanço da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do estado, divulgado no sábado.
Desde o início da onda de violência, que atinge municípios em todo o estado, suspeita-se que a ordem para os ataques parta de presídios onde estão líderes de facções criminosas.
Na madrugada deste sábado, décimo oitavo dia de ataques, criminosos provocaram uma explosão em uma ponte em Fortaleza. Na sexta, três homens foram presos após incendiar um ônibus na capital.
As ações de facções criminosas deixaram em alerta todo o estado. Prédios públicos, viadutos, estradas, ônibus e locais com veículos foram incendiados ou atingidos de alguma forma pelos grupos.
Convocados pelo governo do Ceará para reforçar a segurança pública, 800 dos cerca de 1.200 policiais militares da reserva apresentaram-se à corporação. E 150 já voltaram a patrulhar as ruas da capital do estado, alvo de ataques criminosos organizados. Além disso, o estado conta com homens da Força Nacional de Segurança Pública fazendo o reforço nas ruas.
A ofensiva teria começado em reação à nomeação do secretário de Administração Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque, e às medidas anunciadas como a não separação de presos em presídios por facção.
Fonte: Rádio Agência