Piauí tem a quinta maior taxa de mortalidade infantil do Brasil, diz IBGE
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Publicado em 03/12/2016

O Piauí registrou em 2015, a quinta maior taxa de mortalidade do país. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na pesquisa "Síntese de Indicadores Sociais 2016". O índice do Estado de 19,72 só ficou abaixo de estados como Rondônia (20,38), Alagoas (20,86), Maranhão (22,37) e Amapá (23,45). Este último o maior percentual do Brasil. 

Na outra ponta da tabela está o Espirito Santo com uma taxa de 9,19, seguido de Santa Catarina (9,49), Paraná (9,71) e Rio Grande do Sul (9,88).

A taxa registrada no Piauí é bem superior a nacional, que ficou em 13,82 mortes por mil nascidos vivos. 

A pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2016 traz informações sobre a realidade social do país, analisando os temas:  aspectos demográficos, famílias e arranjos, grupos populacionais específicos (crianças e adolescentes, jovens e idosos), educação, trabalho, padrão de vida e distribuição de renda e domicílios, a partir de dados do IBGE e de outras fontes, como os Ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho. O estudo apresenta novas abordagens, como a análise das diferenças por gênero, cor e raça e idade.

Desde seu lançamento, em 1998, a Síntese de Indicadores Sociais tem como principal objetivo traçar um perfil das condições de vida da população brasileira a partir de diversas fontes de informações, sendo a principal delas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, do IBGE, proporcionando um conhecimento mais amplo da realidade social do País e servindo de insumo para elaboração e monitoramento de políticas públicas. 

Expectativa de vida

A expectativa de vida ao nascer no Piauí é 70,9 anos, segundo a pesquisa. Em nove anos, o piauiense passou a viver dois anos a mais, visto que em 2004, o índice era 68,8 anos.  

Os dados revelam ainda que as mulheres piauienses vivem mais que os homens. Entre elas, a expectativa de vida chega a 75,1 anos. Eles vivem, em média, até 66,8. O crescimento da expectativa de vida entre as mulheres também foi maior, de 2,7 anos. Entre os homens, foi de 1 ano e meio. 

Apesar do aumento da expectativa de vida, o Piauí possui a segunda pior taxa entre os Estados brasileiros, perdendo apenas para o Maranhão, cujo índice marca 70,3 anos. Os Estados do Maranhão e Piauí possuem expectativas de vida masculina na casa dos 66 anos, valores bem inferiores à média nacional, que é de 71,9 anos. 

A mortalidade masculina é sempre superior à feminina, em todos os Estados. Contudo, a expectativa de vida dos homens em Santa Catarina (75,4 anos) é superior a das mulheres dos Estados de Roraima (74,0 anos), Maranhão (74,2 anos), Rondônia (74,8 anos), Piauí (75,1 anos) e Amazonas (75,2 anos).

Com informações do IBGE
cidadeverde.com

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